A cidadania de Bom Princípio

O Grupo de Educação Fiscal de Bom Princípio tem desenvolvido e aprimorado suas atividades, buscando envolver a comunidade no debate sobre Educação Fiscal. O trabalho é recente e tem a necessidade de ser desenvolvido em rede nos diversos espaços que propiciam a discussão e desenvolvimento de uma sociedade justa e cidadã.


No município de Bom Princípio o grupo é composto por membros das secretarias de Educação e Administração e Finanças. Professores da rede municipal de ensino e integrantes do setor de fiscalização municipal também estão envolvidos. Como o foco é diretamente nas escolas, a diretora da escola municipal de Bom Princípio afirma que percebe a escola engajada neste tema, os professores procuram ensinar para os alunos a importância de se exigir nota fiscal, do recolhimento do imposto, pois é através deste tributo que o governo pode garantir direitos do cidadão como educação, saúde, segurança e manutenção de estradas. Além disso, afirma que todos os professores possuem a consciência de seu papel enquanto formadores de cidadãos críticos.


O responsável pela Educação Fiscal de Bom Princípio, Matheus Nienow, diz que a ideia de cidadania tem sido impulsionada a partir de campanhas que promovem a participação dos indivíduos em processos democráticos, na qual demonstram a importância do coletivo e da educação fiscal. “Compreende-se que é um desafio, dada a atual conjuntura brasileira, mas também um processo de construção coletiva”, afirma.
O município inseriu nas escolas da rede municipal o tema da educação fiscal enquanto prática coletiva, impulsionando o desenvolvimento crítico das ações e práticas da educação fiscal. As atividades desenvolvidas referem-se à exibição de vídeos, palestras com representantes locais, análise de documentos fiscais e pequenas práticas de conscientização.


Quando questionado sobre cidadania e educação fiscal, Matheus declara que é de suma importância para o desenvolvimento do cidadão enquanto parte integrante da sociedade, que acaba promovendo o desenvolvimento regional. “Sabe-se que é um processo de conscientização e isso demanda tempo, mas novos projetos devem ser estimulados cotidianamente por todos, para o fortalecimento da democracia e justiça social”, conclui.