Última alteração: 16/03/2017 às 13:50 Alunos do Flôres da Cunha participam de aulas sobre Educação Fiscal em Esteio

Direitos e deveres do cidadão, educação fiscal, orçamento público, impostos e patrimônio público. Com base nesses temas, a professora Claudia Corrêa da Costa conduziu a primeira aula do projeto Tá na Hora, sobre Educação Fiscal, para os alunos do 5° ano do Centro Municipal de Educação Básica (CMEB) Flôres da Cunha na manhã desta quinta-feira (16).

 

O projeto Tá na Hora faz parte do o Programa Municipal de Educação Fiscal (PMEF), organizado pelas secretarias municipais da Fazenda (SMF) e da Educação (SME). O PMEF estava paralisado em Esteio desde 2013 e foi retomado pela atual gestão. O CMEB Flôres da Cunha é o primeiro colégio da rede municipal a receber as oficinas sobre Educação Fiscal, que acontecem todas as segundas, terças e quintas-feiras pela manhã.

No espaço cedido pela diretora Carla Bertotto Hofmann, os 20 alunos deram início às atividades apresentando um teatro sobre os temas propostos no início da aula. Na sequência, os pequenos dividiram-se em sete grupos, cada um com um tema diferente, para confeccionarem cartazes explicativos que foram apresentados aos colegas.

Moradora da Vila Esperança, Júlia Borges de Oliveira, 10 anos, contou que aprendeu sobre a importância da nota fiscal durante a aula. “Aprendi que se eu comprar uma bola no camelô e estiver estragada, eu não vou poder trocar porque eles não dão nota fiscal”, lembrou. Membro do mesmo grupo de Júlia, Gustavo Nascimento Barcelos, 10 anos, comentou que ele é quem teve a ideia para o cartaz do grupo. “Eu tive uma ideia para escrever sobre o Orçamento Público. Sobre como ele ajuda o município a ganhar dinheiro”, disse.

No grupo ao lado, o tema do cartaz produzido era “Educação Fiscal”. Concentradas na produção, Maria Eduarda Botelho e Nicole Padilha Justo, ambas com nove anos de idade, respondiam às questões sem desviar o olhar do seu trabalho. “A Educação Fiscal é importante pra gente fazer tudo certo, sempre com a notinha fiscal”, disse Nicole. O mais velho do grupo, João Vitor Silva Ferreira, 10 anos, complementou o comentário das colegas. “A nota fiscal é importante pra melhorar o município. Com esse dinheiro, dá pra melhorar os postes de luz, construir escolas, melhorar hospitais e cuidar dos prédios públicos”, finalizou.​